O
leite de vaca é um fluido insalubre, que contém uma gama ampla de
substâncias inconvenientes. O seu consumo prolongado tem um efeito
cumulativo prejudicial.
Com
59 hormonas activas, vários alérgeneos, gordura e colesterol, a maior
parte produzida mostra ainda quantidades mensuráveis de herbicidas,
pesticidas, dioxinas (até 2.200 vezes o nível aceitável), até 52
antibióticos poderosos, sangue, pus, fezes, bactérias e vírus. Pode
conter resíduos de tudo o que a vaca come. Inclusive coisas como restos
radiativos de testes nucleares.
Combustível do cancro
Das
59 hormonas do leite, uma é um poderoso auxiliar do crescimento, de seu
nome IGF-1 (Insulin-like Growth Factor One - Factor de Crescimento
similar à Insulina). Por uma curiosidade da natureza ele é idênticoentre
vacas e seres humanos. Segundo especialistas em medicina, é concensual
que o IGF-1 é um factor-chave na aceleração do crescimento e na
proliferação dos cancros da mama, da próstata e do cólon. Provavelmente
actua também como catalisador no desenvolvimento de outras formas de
cancro.
O
IGF-1 é um constituinte de todo o leite de vaca, visto que se é
desejável que o recém-nascido cresça com rapidez. Evidentemente que, se
entrarmos em linha de conta que uma percentagem significativa da
população (50% nos USA) se debate com problemas de obesidade, a presença
de IGF-1 no leite pode já não ser vista com tão bons olhos. Um
caso flagrante sobre este assunto é o da indústria química Monsanto,
fabricante de produtos como DDT, agente laranja, Roundup e outros. Esta
empresa gastou cerca de meio bilião de dólares para inventar uma injeção
que fizesse as vacas produzir mais leite.Infelizmente
o produto final (Posilac, rbGH, injectável) revelou cinco erros que
levaram à proibição do uso de rbGH no Canadá. Ainda assim, o relatório
que os descrevia (Richard, Odaglia & Deslex, 1989) foi oculto pela
lei de Segredo Comercial de Clinton. Os canadenses puderam, em bom
tempo, ler deste relatório o bastante para proibir o rbGH em seu país. O
Posilac da Monsanto leva a um acréscimo de IGF-1 no leite até 80%.A
FDA (Food and Drugs Administration - Departamento de Alimentos e
Remédios dos Estados Unidos) insiste que o IGF-1 é destruído no
estômago. Por outro lado, estudiosos da questão insistem que nesse caso a
amamentação não faria sentido, por não ter qualquer eficácia. A
afirmação da FDA é ridícula, porque é o IGF-1 que faz o bezerro crescer a
uma taxa tão elevada nas primeiras semanas de vida.
Aumento do IGF-1
A
fim de se entender melhor o papel deste químico, foi realizado um
estudo com dois tipos de consumidores: um bebendo 360g de leite por dia,
outro a porção recomendada pela USDA (recomendação nutricional diária
dos Estados Unidos) de 720g (três chávenas).
Neste estudo observou-se que os participantes que consumiam 360g de leite pro dia tiveram um aumento de 10% no nível de IGF-1.
Quantidade: Todos
os lacticínios em geral, por derivarem do leite, podem ser fonte do
mesmo problema. O queijo, por exemplo, contém os mesmos constituintes do
leite numa proporção de 10 para um.
São necessários 10 quilos de leite
para fazer um quilo de queijo. E quanto à manteiga, conta com cerca
de
21 vezes o que estiver contido nas moléculas de gordura da mesma
quantidade de leite.Gordura:Muita gente suspeita que a manteiga é só
gordura, mas não tem idéia de quanta gordura existe no leite e no resto
dos laticínios.Os
produtos que usam derivados do leite (caseína, soro, lactose) são
provavelmente uma causa importante de problemas de peso e saúde. Leite
integral: 49% das calorias vêm da gordura.Leite meio-gordo (2%): 35% das
calorias vêm da gordura.Queijo cheddar: 74% das calorias vêm da
gordura.Manteiga: 100% das calorias vêm da gordura.
Cálcio:Uma
pergunta que deve ser feita é: onde é que as vacas arranjam cálcio para
terem ossos tão grandes? A resposta é simples: sim, das plantas! E as
mesmas plantas fornecem-lhes ainda uma boa quantidade de magnésio,
necessário para a absorção e o uso do cálcio.O cálcio do
leite de vaca é basicamente inútil. O leite tem conteúdo insuficiente de
magnésio (11% do que seria necessário para a mesma quantidade de
cálcio). Igualmente, para a boa absorção de cálcio é importante a
presença da vitamina D, que nós, humanos, produzimos pela simples
exposição à luz solar.
As
nações com mais alto nível de consumo de leite e laticínios também têm o
maior nível de osteoporose, como atestado por um estudo desenvolvido
por 78.000 enfermeiras num período de 12 anos.Segundo a USDA, 240g (uma
chávena) de leite contém:Cálcio (Ca) - 291,336 mgMagnésio (Mg) - 32,794
mgA
USDA recomenda 1200 mg de cálcio por dia. As três xícaras de leite
diárias recomendadas pela USDA só contêm 900mg de cálcio. Alguns
argumentam que só se precisa de 1/3 do magnésio. A mãe natureza parece
indicar que a proporção deveria ser 1:1. Se a proporção para a absorção
adequada fosse de 1/3 de magnésio para 1 de cálcio, então apenas 300mg
daqueles 900mg de cálcio seria utilizável. Se, na verdade, a proporção
for de 1:1... só 98,38mg do cálcio é aproveitável.
Proteínas:O
leite pode ser considerado "carne líquida", pelo seu alto conteúdo de
proteína. Na realidade, o excesso de proteínas, em conjunto com outras
proteínas, pode provocar a perda de cálcio do corpo. Países que consomem
dietas ricas em proteínas (carne, leite e laticínios) têm as taxas mais
altas de osteoporose.80% da proteína do leite é caseína. A
caseína é um aglutinante poderoso. Um polímero usado para fazer
plásticos e uma cola óptima para mobílias resistentes ou rótulos de
cerveja. É usada como aglutinante em milhares de alimentos
industrializados, como "caseinato de _qualquer_ coisa_".
Bactérias:Permite-se
que haja fezes no leite de vaca. Esta é uma grande fonte de bactérias,
como não poderia deixar de ser. Normalmente o leite é pasteurizado mais
de uma vez antes de chegar à tua mesa - cada vez durante 15 segundos à
temperatura de 72°C. Por contraposição, para esterilizar a água exige-se
que ela seja fervida (100°C) por vários minutos. Por outro lado, à
temperatura ambiente o número de bactérias no leite duplica a cada 20
minutos.
Pus:Um
centímetro cúbico de leite de vaca comercial pode ter até 750.000
células somáticas (mais conhecidas como pus) e 20.000 bactérias vivas,
antes de ser retirado do mercado.Isso chega a espantosos 20 milhões de
bactérias bem vivinhas e a 750 milhões de células por litro.1 chávena =
237 cm3 (centímetros cúbicos) ~
177.441.150 células
de pus e 4.731.600 bactériasA ingestão diária "recomendada" para um
adulto é de três vezes esta quantidade.A Comunidade Europeia e o Canadá
só permitem
400.000.000 (
quatrocentos
milhões de) células de pus por litro. Em geral esses níveis são mais
baixos, mas PODEM chegar a este nível e ainda assim chegar à tua mesa.
Coitadas das vacas...
fonte:
http://www.centrovegetariano.org/Article-73-Lactic%25EDnios%2Be%2Ba%2Bsa%25FAde.html